Por uma cultura genuinamente lésbica

Fúria Raiz
1 min readMar 23, 2021

“Por muito tempo, soube mais fatos sobre unicórnios do que sobre lésbicas — e não existem fatos sobre unicórnios”. Essa frase, dita pela comediante australiana Hannah Gadsby em seu show Nanette (Netflix, 2018) é uma síntese da invisibilidade que atravessa a comunidade lésbica. Os unicórnios são seres mitológicos; eles não existem. Quanto às lésbicas, se, por um lado, acreditamos na resistência lésbica, no esforço que mulheres que amam mulheres fazem para sobreviver na nossa sociedade, no esforço em resistir ao poder sexual masculino; por outro, somos o tempo todo atravessadas pelas dúvidas: como as lésbicas existem? O que são? Quem são? Onde vivem? Como se relacionam?

Esse é o começo do texto que escrevi em conjunto com Fêmea Brava para a Revista Entendidas, uma iniciativa que busca produzir, traduzir e divulgar conteúdo lésbico de qualidade. O texto nos convida a refletir sobre o que o patriarcado nos vende como o universo lésbico, sobre a importância de nos autodefinirmos e de criarmos uma cultura verdadeiramente lésbica, uma que seja emancipatória para nós e para todas as mulheres.

Quer ler mais? Bora lá!

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